A
passada sexta-feira, 17 de Outubro, foi dedicada ao
Dia Internacional
para a Erradicação da
Pobreza.
A
APFN solidariza-se com todos aqueles que vivem
situações de pobreza e alerta para os “novos pobres”
que todos os dias surgem em Portugal. O crescente
desemprego, a desestruturação familiar e as
injustiças presentes na lei fiscal aumentam as
estatísticas e acentuam a descriminação negativa de
que são alvo as famílias numerosas.
A
APFN lamenta que este ano o INE não tenha publicado
os dados sobre pobreza. Lembramos que no ano passado
as maiores situações de pobreza eram vividas nos
idosos e nas famílias com dois adultos e três ou
mais crianças
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=7764627&DESTAQUEStema=Qualquer
&DESTAQUESmodo=2
Por trás dos grandes números, há muitas vezes uma
realidade que nos parece justo pôr em destaque.
Todas estas situações, que se juntam em anexo, já
foram relatadas aos competentes responsáveis
políticos, mas ainda não obtiveram resposta
satisfatória.
A APFN congratula-se com a criação de um espaço no
site da Segurança Social que contém os apoios
familiares e que contempla um aspecto importante que
tínhamos sugerido: criação de um simulador de
cálculo do abono de família devido. Tendo em conta a
enorme confusão existente nos serviços no ano
passado e o elevado número de queixas que recebemos,
será um instrumento útil para todos.
A APFN apela ao Governo e Parlamento para que
fundamentem as suas decisões nos
estudos
sociológicos que apontam a
desestruturação
familiar como a primeira causa de pobreza.
Não faz qualquer sentido criarem-se Planos Nacionais
de Acção para a Inclusão numa óptica de simples
distribuição de subsídios e, simultaneamente,
legislar-se no enfraquecimento, ainda mais, da
unidade familiar.