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A APFN considera pouco importante a ordenação
das escolas pelas médias obtidas nos exames finais, uma vez que
as condições socio-económicas dos alunos são, na maioria das situações,
a razão principal para essas classificações.
Já o mesmo considera não acontecer quando se
compara a avaliação contínua com a nota no exame final.
Nesta análise, apenas foram considerados os
alunos internos e as disciplinas em que houve, pelo menos, 10 alunos
apresentados a exame.
Ao contrário do que aconteceu no ano anterior,
nenhuma escola obteve nota no exame superior à obtida na avaliação
contínua.
Sem qualquer admiração, a APFN regista que são as
escolas com melhores classificações que, também,
apresentam menores diferenças entre a avaliação contínua e o
exame final.
A APFN considera muito grave existirem escolas
em que a diferença ultrapassa 3 valores, chegando, mesmo, a ultrapassar
os 5 valores em 36 escolas!
Nestas escolas, não só os pais e alunos estão a ser
fortemente enganados, como estão a ser bastante
prejudicados os restantes alunos, uma vez que poderão
ser ultrapassados no acesso ao ensino superior por colegas
manifestamente pior preparados mas que ficaram com médias
superiores por a sua avaliação ao longo do ano ter sido
hiper-inflaccionada.
Nesse sentido, a APFN apela ao Ministério da
Educação para analisar cuidadosamente o que se passa nestas escolas
e tomar as medidas necessárias no sentido de acabar com
diferenças de classificação acima de 3 valores, que consideramos
inadmissíveis.
ver estudo
comparativo (excel)
4 de Novembro de 2007