A APFN congratula-se com o anúncio do início da Certificação do Ensino Superior, já previsto há mais de 10 anos, mas que, por razões diversas, só agora irá começar.Congratula-se, ainda, por ter sido escolhida a OCDE como parceira para este processo, uma vez que tem sido testemunha qualificada e previlegiada da enorme ineficácia do sistema de ensino português, como é prova os inúmeros relatórios que tem vindo a elaborar, colocando Portugal apenas à frente do Luxemburgo e do México.
A APFN espera que este novo relatório que a OCDE irá produzir seja consequente, isto é, que as autoridades adoptem as medidas que vierem a ser recomendadas, que, naturalmente, irão ser muito idênticas às que tem vindo a recomendar nos últimos anos e que toda a gente sabe que devem ser tomadas, mas tem havido falta de coragem política para o fazer.
Em particular, espera que sejam encerrados "cursos superiores" que só têm servido para dar licenciaturas a futuros desempregados, caixas de supermercado e operadores de call-centers, uma vez que julgamos que há formas mais rápidas e económicas para formar estes profissionais.
A APFN aproveita, ainda, para saudar a vontade do Governo em estimular os empréstimos bancários como forma de financiamento do Ensino Superior. A APFN recorda que foi pioneira deste processo em Portugal, ao celebrar protocolo com o BBVA - Banco Bilbao Vizcaya Argentaria há cerca de três anos, incluído no seu Plano +famili@, a que mais de 500 empresas já aderiram (http://www.apfn.com.pt/Noticias/Dez2002/bbva.htm).