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A APFN:
1 -
Analisou
atentamente
os
documentos
produzidos
pelo
CNE
e pelo
GTES
a
solicitação
oportuna
da
Ministra
da
Educação.
Indicam-se
os links
onde
podem (e
devem)
ser
consultados.
2 -
Saúda a
Ministra
da
Educação
por ter
aceite
pôr em
questão
o
caminho
que
estava a
ser
seguido,
conforme
apelado
por
vários
pais e
associações
na
sequência
das
notícias
publicadas
no
"Expresso"
de 14 de
Maio,
apesar
de
tentativas
de
"branqueamento"
por
parte de
individualidades
e
associações
que bem
sabiam o
que se
estava a
passar,
que
participaram
na
elaboração
das
"Linhas
Orientadoras"
e que,
assim,
prestaram
um
péssimo
serviço
aos pais
portugueses
que,
erradamente,
sentiam
que
estavam
a ser
bem
representados.
3 -
Saúda as
diversas
associações
e
movimentos
de pais
que, de
forma
espontânea,
se
organizaram
para
fazer
frente
ao que
se
estava a
passar
em
escolas
portuguesas,
sob a
capa
de
"Educação
Sexual".
4 -
Congratula-se
por
ambos os
documentos
reprovarem
o
caminho
que
vinha
sendo
seguido,
nomeadamente
a
inadequação
dos
manuais
e
metodologias
recomendadas
no
documento
"Linhas
Orientadoras
em Meio
Escolar",
traduzindo-se
num
atestado
de
incompetência
à APF,
sua
autora
e, até
então,
vista
como a
grande
especialista
neste
domínio.
5 -
Considera
ambos os
documentos
produzidos
de
grande
qualidade,
indispensáveis
para uma
reflexão
sobre o
caminho
a seguir,
em
alternativa
ao
actualmente
condenado.
7 -
Rejeita
liminarmente
algumas
das
soluções
propostas,
uma vez
que
secundariza
a
acção de
todos
os pais
sob a
desculpa
(verdadeira)
de que
alguns
pais não
sabem
educar
os seus
filhos.
8 -
Reafirma
que o
sistema
educativo
deve
estar ao
serviço
dos
alunos e
suas
famílias
e
rejeita
qualquer
tentativa
da
criação
de um "Estado
Educador",
em
qualquer
área,
mais
ainda a
criação
de
"tutores",
como
"figuras
adultas
de
referência".
9 -
Apresenta
as
maiores
reservas
ao
envolvimento
de profissionais
da área
da saúde
em
soluções
propostas.
Profissionais
de saúde
e de
ensino
têm
formação
completamente
diferente,
uma vez
que têm
profissões
completamente
diferentes.
O
envolvimento
de
profissionais
de
saúde em
estabelecimentos
de
ensino é
tão
pouco
apropriado
como a
colocação
de
professores
nos
estabelecimentos
de
saúde.
Pior
ainda, a
colaboração
de
estudantes
universitários!
10 -
Apela à
Ministra
da
Educação
para a
maior
prudência
no
encontro
da
solução,
conforme
fortemente
recomendado
no
relatório
do CNE.
11 -
Insiste
de que
deve ser
dada
total
liberdade
de
escolha
aos pais,
solução
que
passa
por
todas as
escolas
terem
que
disponibilizar
os
meios,
mas os
pais
(não as
associações
de pais
e muito
menos o
Estado
ou
personalidades)
escolherem
o que
acharem
mais
adequado
(ou
nenhum).
12 -
Insiste
na
necessidade
da
criação
do
"cheque
ensino"
para que
os
pais
possam
escolher,
em
liberdade, o
estabelecimento
de
ensino
que
achem
mais
adequado
para os
seus
filhos,
para o
que não
têm que
dar
quaisquer
satisfações
a quem
quer que
seja (e
muito
menos ao
Estado,
associações ou "personalidades").
6 de
Novembro de
2005
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