A comunicação social tem vindo
ultimamente a fazer eco das grandes preocupações sobre a
prevista falência do Sistema
de Segurança Social
europeu.
Infelizmente, tem vindo a
apresentar a causa - o envelhecimento da população - como uma
"fatalidade"!
Na realidade, não se trata de
qualquer fatalidade, mas da consequência lógica da política
anti-família e anti-natalidade que foi própria do Ocidente,
apregoada pelos "baby-boomed" aos quatro ventos como de muito
moderna e impingida sem dó nem piedade a todo o mundo.
O resultado vê-se, agora! Não
foi, nem é, nenhuma fatalidade, mas apenas consequência
dramática de uma política desastrosa.
O problema reside apenas naquele
"pequenino pormenor"
que foi sistematicamente esquecido: a família é, de facto, a "célula
base da sociedade", como está escrito em tanto lado e,
como acontece em tudo, quando uma "célula base" degenera, todo o
corpo de que faz parte entra, naturalmente, em sofrimento.
Curiosamente, a permanente
hostilização da família foi feita em nome da "sociedade de
bem-estar". Obviamente, conforme todos os indicadores o
demonstram, não se terá seguido o caminho correcto.
Curiosamente, também, enquanto
uma parcela importante da Europa se movimenta, Portugal parece
continuar adormecido perante esta realidade, ainda a acreditar no
anúncio feito há dois anos de que o sistema de reformas
estava assegurado nos próximos quarenta anos, numa altura
em que os OE´s tinham que ser corrigidos de três em três meses!
A APFN tem vindo a alertar,
desde a sua criação há quatro anos, para a reduzida taxa de
natalidade em Portugal, que é responsável por 75% do
envelhecimento da população! Pior ainda, apesar do enorme
e crescente défice de crianças e jovens (actualmente a um ritmo de
50.000 por ano), é também crescente o número de problemas juvenis,
resultante do crescente número de famílias não estruturadas.
O problema é grave, mas
mais grave ainda é a falta de consciência perante a gravidade do
problema.
A APFN tem saudado as medidas
que ultimamente têm vindo a ser anunciadas, mas o problema exige a
sua implementação urgente, assim como o seu
reforço!
Em particular, a APFN reforça o
apelo para que seja retirado, com urgência, o forte
carácter anti-família e anti-natalidade do sistema fiscal,
que penaliza o casamento e beneficia o divórcio, para além de
penalizar os casais com filhos, tanto mais quanto maior o seu
número.
A APFN também recomenda que
sejam revistos os cálculos que levaram a ser anunciada a
sobrevivência do sistema de reformas nos próximos quarenta anos,
uma vez que tem razões muito fortes para desconfiar que alguém
ter-se-á enganado nas contas...
Finalmente, apela a que
se fale verdade,
e acabe-se de vez com o discurso "politicamente correcto"!
É que tudo aponta para que a
actual geração de 40-50 anos de idade venha a ser vítima do seu
egoísmo e, como tal, venha, naturalmente, a sofrer nas suas
reformas. Mas isso não a obriga a continuar a mentir.
A geração seguinte está bem a
tempo de não sofrer o mesmo, optando por outro caminho, isto é,
apostando na sua família, porque APOSTAR NA FAMÍLIA É
CONSTRUIR O FUTURO. Para
isso, é importante que seja informada com verdade!