APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Portugal em
contra-ciclo com a Europa
É chocante, na mesma altura
em que são dadas a
conhecer as
fortíssimas medidas de
apoio à natalidade
decretadas pelo governo
alemão
justamente preocupado
com a baixíssima
taxa de natalidade,
próxima da portuguesa, o
nosso
Primeiro-Ministro lembrar-se
de se empenhar na
liberalização do aborto...,
precisamente o mesmo que,
em Abril, afirmava no
Parlamento que "é
da riqueza criada pelas
futuras gerações de
trabalhadores que
resultará a garantia dos
rendimentos na velhice
dos futuros pensionistas".
Será que os nossos
governantes não sabem
que o aborto é a
forma mais eficaz de se
evitar nascimentos?
Será que os nossos
governantes ignoram que
temos já um
défice de cerca de um
milhão de crianças e
jovens, aumentando à
razão de 47.000
nascimentos a menos por
ano?
É na
liberalização do aborto
que se deve investir?
É reduzindo Portugal à
condição de "reserva de
caça" das clínicas
abortivas espanholas que
se promove o nosso
desenvolvimento?
A APFN apela, de novo, à
consciência dos
governantes portugueses
para abrirem os olhos
e, à semelhança do que
tem vindo a fazer a
esmagadora
maioria dos países
europeus, de
que a Alemanha é um
simples exemplo, façam
fortes
investimentos no apoio
às famílias com filhos,
tanto maior quanto o seu
número, simplesmente
porque, como
demonstraram saber mas
parece já se terem
esquecido, "não há
crescimento sem
nascimentos" e "é
da riqueza criada pelas
futuras gerações de
trabalhadores que
resultará a garantia dos
rendimentos na velhice
dos futuros pensionistas".
A APFN apela, ainda, ao
Presidente da
República, para
que preste
atenção a este grave
problema que compromete
a sustentabilidade e o
futuro do país,
à semelhança do que fez
o seu antecessor,
infelizmente apenas na
última quinzena do seu
mandato.
4 de Janeiro de 2007
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