Com
crise,
ou
sem
crise,
ele
aí
está
–
o
Dia
dos
Namorados
–
anunciado
por
tudo
quanto
é
sítio,
e já
não
há
namorado
ou
namorada,
que
se
preze,
que
não
procure
arranjar
uns
trocos
para,
com
mais
ou
menos
imaginação,
levar
uma
Prova
de
Amor
à
sua
amada,
ou
ao
seu
amado!!!
E a APFN
não quer
deixar
de se
associar,
uma vez
mais, a
esta
moda
recente
e
consumista;
por
isso,
vimos
recordar
aos
jovens,
com ou
sem
namoro,
algumas
das
chamadas
“Boas
Práticas”:
1. Nem
todos os
conhecidos
com quem
nos
cruzamos
na vida
“servem”
para
amigos,
como nem
todos os
amigos
“servem”
para
namorados,
e nem
todo o
namorado,
ou
namorada,
“serve”
para
casar!
Lá diz o
ditado,
“Antes
que
cases vê
o que
fazes”!
2.
Descobrir
a
ternura,
a
atracção
física,
a
emoção,
o
instinto
e o
desejo,
em
presença
de
alguém
do sexo
oposto,
é fácil,
natural
e sabe
bem. Mas
não
chega,
nem se
confunde
com
Amor.
Por
isso, é
sensato
respeitar
primeiro
as
etapas
da
Amizade
e depois
os
limites
do
Namoro,
para lá
dos
quais
dificilmente
se volta
atrás. É
preciso
dar
tempo ao
tempo.
Como diz
o
provérbio
“Não
ponhas a
carroça
à frente
dos
bois”!
3. O
Amor
verdadeiro
sabe
esperar,
é
generoso,
comprometido,
fiel e
põe o
bem do
outro
acima do
seu; não
vive só
de
aparências
que
enchem o
olho,
nem se
confunde
com a
paixoneta
cega,
passageira
e
irreflectida,
de quem
soma
conquistas,
como
troféus,
que
depois
se
lançam
no lixo.
Lembrem-se
que
“As
aparências
iludem”!
4. O
egoísmo,
a
mentira
e
duplicidade,
o
domínio
do
outro, a
cólera e
os
ataques
verbais,
as
desconsiderações
e o
desrespeito
matam o
amor;
para
alimentar
o amor,
mais do
que dar
um belo
presente em dia de S. Valentim (não se esqueçam que
“Com
papas e
bolos se
enganam
os
tolos”),
é
preciso
querer o
bem do
outro
acima do
próprio,
respeitá-lo,
aprender
a
comunicar
e a
compreender,
conhecer
e
partilhar
interesses,
sonhos,
projectos,
crenças
e
convicções
do
outro, e
estar
presente
nas
horas
boas e
más.
5.
Queimar
etapas
precocemente,
numa
ânsia de
saciar o
instinto
e a
atracção
física
mútua,
sem dar
conta de
que
assumir
comportamentos
próprios
do
casamento
–
relações
sexuais
e vida
em comum
–
embriaga,
cega e
impede o
conhecimento
mútuo e
o
aprofundamento
do amor
verdadeiro,
é prova
de
insensatez,
imaturidade
e
egoísmo.
Quantas
vezes
são
mesmo o
prenúncio
do fim
do que
parecia
uma
linda
história
de amor
(basta
olhar
para o
lado, ou
folhear
as
revistas
sociais...).
É que o
amor
leva
tempo a
amadurecer
e
“Roma e
Pavia
não se
fizeram
num
dia”!
Amigos:
A sociedade
do nosso
tempo,
tempo de
crise e
do
Inverno
Demográfico,
hoje,
mais do
que
nunca,
precisa
de
aprender
com os
erros
cometidos
em
tantos
campos,
também
no do
amor,
e
inverter
a marcha
louca há
muito
iniciada.
À nossa
volta o
que
abunda é
gente
infeliz
que casa
e
descasa,
ou se
junta e
separa,
ao sabor
de
caprichos
e marés,
muitos
dos
quais
deixando
para
trás um
rasto
de crianças
a lamber
as
feridas
dos
cacos em
que a
sua
família
se
transformou.
Lembrem-se:
“Quem te
avisa,
teu
amigo
é”!
E por
isso vos
dizemos
que “Para
bem
casar,
vale a
pena bem
namorar”!