Nos
últimos meses, Portugal tem sido alvo de uma forte campanha no
sentido de que mulheres possam matar os seus filhos em gestação,
uma vez que se trata de um “assunto de consciência”.
Ao mesmo
tempo, Portugal tem vindo a ser alertado para o grave problema
da “violência doméstica”: pessoas
agredirem e mesmo matarem membros fragilizados da própria
família encobertos cobardemente pela privacidade da vida
doméstica.
Ora, o
aborto é o cúmulo da violência doméstica: uma criança em
gestação ser morta pela própria mãe, ou por terceiros em seu
nome, pressionada normalmente por membros da sua própria família
– pai, avós e tios - actuando no local
que a Natureza fez como o
mais íntimo e
seguro do mundo.
Nesta
discussão, têm, com frequência, aparecido auto-designados “moderados”
a apelar a “consenso”, como se tal fosse possível!
Entre Morte e Vida, há algum consenso possível?
Outros, têm
afirmado que Portugal deve legalizar o aborto para estar a par
com outros países “mais avançados”.
Será que não se respeitar o valor supremo da Vida Humana é
critério de “avanço”?
Ainda há
poucas semanas o Governador do Banco Portugal apontou vários
factores condicionantes do nosso manifesto atraso, e não se
referiu à não generalização da prática do aborto. Bem pelo
contrário, uma das causas é a reduzida taxa de natalidade –
50.000 nascimentos a menos, por ano, do necessário para que haja
renovação de gerações.
Junta-se uma série de fotografias
de um bebé com sete semanas de gestação, até aos 70 anos de
idade. |