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APFN - 24 de Fevereiro
Instaurado processo de contra-ordenação à RTP pela Alta-Autoridade para a
Comunicação Social - comunicado da APFN
Foi com uma enorme e grata surpresa que a APFN - Associação Portuguesa
de Famílias Numerosas viu, através da comunicação social, que, por
unanimidade, a Alta-Autoridade para a Comunicação Social decidiu instaurar
um processo de contra-ordenação contra a RTP na sequência da projecção do
filme "Sapatos Pretos", em 26 de Dezembro último, sem qualquer aviso
prévio de conter imagens violentas e chocantes.
Recorde-se que a APFN tem sido fortemente crítica contra a actuação da
Alta-Autoridade para a Comunicação Social, pela sua passividade perante o
frequente incumprimento da lei por parte das estações televisivas, tendo,
por várias vezes, reclamado pela sua extinção, uma vez que, pelo menos,
poupar-se-iam aos contribuintes os milhões de euros em impostos que,
mensalmente, são gastos na sua existência.
A APFN saúda a Alta-Autoridade para a Comunicação Social, na pessoa do
seu Presidente, Juiz Conselheiro Dr. Torres Paulo, por, finalmente, e de
forma unânime, ter compreendido que é ela que tem que fazer cumprir as
leis democráticas de um Estado de Direito que se chama Portugal, em vez de
procurar promover auto-regulações, que mais não é do que sinal de total
falta de vontade em cumprir a sua missão e cedência perante os
prevaricadores, sinal esse que muitos autores apelidam de simples
cobardia. A APFN espera que este processo de contra-ordenação seja rápido,
em contraste com o que, infelizmente, é habitual em Portugal.
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