Apesar
de
alguns
dos
objectivos
propostos
já
terem
sido
obtidos,
de
termos
cada
vez
mais
empresas
e
municípios
a
aderirem
aos
nossos
objectivos
e
de,
dentro
de
dias,
atingirmos
os
5000
sócios,
este
dia
não
é de
festa.
Com
efeito,
vemos
que
o
Governo
continua
cego
e
surdo
relativamente
aos
cada
vez
piores
indicadores
do
estado
das
famílias
em
Portugal
e
seus
resultados,
em
clamoroso
contraste
com o
que
se
passa
na esmagadora
maioria
dos
países
europeus,
e
indiferente
aos
avisos
de
que
somos
alvo
por
parte
da
UE e
da
OCDE.
Pelo
contrário,
preferiu
produzir
um
"Relatório
de
Sustentabilidade
da
Segurança
Social"
baseado
em
pressupostos
totalmente
falsos,
como
se
isso
viesse
fazer
com
que
o
resultado
verdadeiro
viesse
a
ser
alterado!
Pior:
pela
primeira
vez
em
22
anos,
vivemos
num
país
em
que
não
existe
Política
de
Família,
desrespeitando
o
previsto
no
Art
67
da
Constituição
Portuguesa,
o
que
irá
fazer
com
que
Portugal
venha
a
ter
que
passar
pela
enorme
vergonha
nos
próximos
dias
16 e
17
de
Maio
em
que,
sendo
anfitrião
do
encontro
dos
Ministros
da
Família
da
UE,
nem
sequer
um
Director-Geral
da
Família
tenha
para
apresentar...
Neste
dia,
a
APFN
renova
o
seu
compromisso,
assumido
publicamente há
sete
anos,
de
lutar
com
cada
vez
mais
força
pelas
famílias
portuguesas,
para
que
sejam
reconhecidas
na
prática
como
as
células
base
da
sociedade
como
de
facto
são,
para
que
os
casais
possam
ter
os
filhos
que
desejam
sem
serem
penalizados
por
isso,
que
possam
assumir
oficial
e
publicamente
o
seu
compromisso,
casando-se,
sem
que
sejam
fiscalmente
punidos,
que
lhes
seja
reconhecido
o
direito
de,
em
liberdade,
escolherem
o
projecto
educativo
por
eles
julgado
mais
adequado
para
os
seus
filhos,
entre
outros.
A
APFN
não
obteve
sozinha
os
já
bem
visíveis
resultados.
Tal
seria
impossível
sem
a
crescente
colaboração
e
envolvimento
de
tanta
gente
que,
vivendo
o
mesmo
espírito
que
nos
anima,
tem
ajudado
a
espalhar
a
mensagem
e a
concretizá-la
na
prática.
Como
tal,
os
nossos
agradecimentos
a
todos
quantos
têm
colaborado
com
o
seu
empenho
e
entusiasmo,
designadamente
associações
nossas
amigas,
autarcas
e
empresas.
Permitam-nos
que,
de
forma
particular,
agradeçamos
aos
profissionais
da
comunicação
social
(imprensa,
rádio
e
televisão),
que tanto
nos
têm
acarinhado. Sem
a
sua
prestimosa
colaboração, ter-nos-ia
sido
bem
difícil
chegarmos
a
tanto
lado!
Neste
dia,
renovamos
o
nosso
apelo
ao
Governo
para
que
acorde!
Durante
esta
legislatura,
nascerão,
ou
não,
as
crianças
que,
dentro
de
cerca
de
20
anos
estarão
a
entrar
no
mercado
laboral.
É
este
Governo
que
decidirá
se
as
péssimas
projecções
demográficas
para
2025
se
concretizarão,
piorarão
ou
melhorarão.
É
este
Governo
que
decidirá
se a
incidência
de
comportamento
de
risco
e
desviante
entre
crianças
e
jovens
irá,
ou
não,
continuar
a
aumentar!
Tudo
dependerá,
apenas, da
Política
de
Família
que
adoptar,
como
irá
ouvir,
se
destapar
os
ouvidos,
no
encontro
de
Ministros
da
Família
europeus!
22 de Abril
de 2006